Fotografia de Veríssimo Dias
"Emigrare è un po’ morire .Muori alla terra che stai lasciando, alla madre che ti ha visto crescere, all’ambiente che ti ha formato, alla sposa…... Perdi l’orizzonte che hai conosciuto, i monti e le strade, le tue strade……
Nel paese straniero l’emigrante si sente nessuno, anonimo.È duro il lavoro ma più duro è vivere in mezzo a gente che non ti capisce…"
(Giovenale Nino Sassi)
Não, ainda não aprendi italiano...
mas há já algum tempo que estas palavras me perseguem… pela melodia, pela mensagem (não é necessário saber italiano para as sentir), e claro, porque vivo o “drama” da emigração na primeira pessoa.
Sair do país em que nascemos, em que crescemos, em que iniciamos a nossa vida de adultos, e recomecar longe, não é fácil...
O anonimato, as diferenças culturais, aquilo que quase parece incompreensão generalizada pela tua forma de estar e de viver, podem ser obstáculos ferozes à integração, e à felicidade individual num país que não é o teu.
Pois é amigos, o quanto mudei eu desde que parti do meu cantinho de vento e mar... não mudei intencionalmente, mas fui obrigada a adoptar outros horários, outro tipo de alimentação, visto de forma diferente, porque o clima também é diferente, falo de forma distinta, uso expressões que nunca tinha ouvido antes.
Faço um esforco por não perder a minha originalidade, continuo a mesma penicheira amante do vento e do mar, que tenta fazer o bem sem olhar a quem, porque o amor e a caridade são valores universais, graças a Deus... mas até a caridade cristã tem um significado diferente fora do meu país, fora da minha paróquia.
Por isso vivo de olhos postos em vós, por isso tenho um calendário repleto de datas a celebrar, acontecimentos vossos que são meus, e no meu coração vivem: pessoas, lugares, aromas e sabores...Não me refiro apenas a ocasiões como o natal, ou a pessoas como os meus avós, claro que esses me são queridos, mas a referencia que faço é bem mais abrangente.
Lembro (e vivo), a alegria do mês de Maria, as peregrinações, o convivio entre amigos que sei continuarem a encontrar-se, a senhora com quem me cruzava a caminho do cafézito - de quem nunca soube o nome - mas a quem sempre desejei um bom dia ou uma boa tarde, as cores do céu quando o sol se põe sobre a Berlenga - que só acontecem numa altura do ano, e ainda assim, se não houver nevoeiro(!), do cheiro a limo da praia do portinho da areia - que agora de tão chique quase não reconheço nas fotos que recebo, o acolitado, os cânticos do Kerigma.
Existem milhares de pequenas coisas que ganharam valor e importância, agora que estou longe. E outras tantas que eram de grande valor e agora parecem inócuas...Mas a família, os amigos, e a paróquia são os meus tesouros - e todos sabemos, onde estão os nossos tesouros, aí está o nosso coração!
... e é muito difícil ser feliz quando o nosso coração está longe, (ou... quando está dividido)!
para todos os que se fazem perto, Bem Hajam, fazem a minha felicidade!
Publicada por Iveta Lopes Salvador
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(Estou feliz! Iveta agradecimentos, bom dia e bom domingo.. Nino)
Este seu gesto deixa-me sem palavras...
RispondiEliminaObrigada pelo voto de confianca!
Um beijo
Estou a quem agradeço ... Foi uma surpresa maravilhosa sua.
RispondiEliminaSeu blog é um lindo. E "ricos valores viveu.
Boa sexta-feira, Iveta
Certamente! Io non posso aggiungere altri preferiti perché questo formato non me lo permette, forse dipende dal fatto che ho inserito la pubblicità!
RispondiEliminaGreat photo, and Your poem is amazing..
RispondiEliminalife is life,
and must be lived simply as is
... right ..
:)
Hello! I just wanted to wish you a great weekend and thank you for visiting my blog. I like your pictures and I recognise the one with the chair. I think we had that picture in a school I went to.
RispondiEliminaAnnika
bella bellissima, peccato che non ci sia il simbolo di lettererina che consente di mantare via e- mail buona serata
RispondiEliminaA volte si è "stranieri in patria"
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